
Castiel Vitorino Brasileiro (1996).
Artista, escritora e psicóloga (CRP 06 / 162518)
formada em Universidade Federal do Espirito Santo.
Atualmente mestranda no programa de Psicologia Clínica da PUC-SP sob orientação da Profa. Dra. Suely Rolnik .
Vive a Transmutação como um designo inevitável. Dribla, incorpora e mergulha em sua ontologia Bantu. Assumi a cura como um momento perecível de liberdade. Estuda e constrói espiritualidade e ancestralidade interespecífica.
Aquarelas
São Paulo, 2020






Castiel Vitorino Brasileiro
Série Lua em cancer
Pintura aquarela
Tamanhos 12x16cm cada
300g/m²
São Paulo
2020
Fotografia
Vitória
Castiel Vitorino Brasileiro
Mergulho como rede
Fotografia
Vitória
2018

Castiel Vitorino Brasileiro,
Realizada na abertura de minha primeira exposição individual ‘O trauma é brasileiro‘
Vitória-ES, 2019

Semana que vem faço aniversario, semana passada comemoramos a abertura de minha primeira exposição individual. E na sexta feira agora, faz 6 meses que meu avô Bininho morreu. E nessa sexta minha prima-irmã completa 21 anos. Quando nasci em 1996, ja era um inicio de inverno na Fonte Grande. Bininho nasceu de parteira, no alto do morro, e eu nasci da lua. Nasci de minha mãe Ingrid, de minhas avôs Julite e Éda, de minha tia Tati e da lua crescente. Nasci no hospital mas antes nasci nas matas do meu cacoblo. Eu nasci quando meu caboclo me lembrou do que tentei esquecer. E quando lembrei, ja não era mais Gabriel. Mas não deixei de ser. Quando nasci ontem, hoje eu acordei forte. Até o dia 26 de junho, parece que irei nascer todos os dias. E se nasci então antes morri. A morte é isso mesmo, um nascimento.

Castiel Vitorino Brasileiro
Celebrar para não esquecer
Ação
Vitória
2019


Série fotográfica
Vitória, 2019

Sagrado feminino de merda. Meu sagrado é de merda porque meus testículos são femininos? Meu feminino é de merda porque meu sagrado é retinto avermelhado? Ser feminina é uma merda, mas se dizem que não sou feminina porque continuo uma merda? Sou negra e me chamam de negro. Pela la, não existe ingenuidade entre nós. No momento da mortificação, todos sabem que sou bixa ou travesti. Então porque me chamam de negro? É uma hipocrisia que não me pertence. Porque há uma projeção. Me reconhecem como merda e me classificam numa cisgeneridade que vocês reconhecem não existir em mim no momento que me chamam de merda. Se sou uma merda então sou feminina e sagrada.
Castiel Vitorino Brasileiro
Sagrado Feminino de Merda
Fotografia digital
Fonte Grande. Vitória
2019

Série fotográfica
Vitória, 2019
feito no Campo, alto do Morro da Fonte Grande


Castiel Vitorino Brasileiro
Série fotográfica Aglutinar e redistribuir
Fotografia digital
Vitória
2019
Produção e montagem
Castiel Vitorino Brasileiro e Rodrigo Jesus

Fotoperformance
Vitória, 2019

Castiel Vitorino Brasileiro
Fotoperformance da série “Manjericão”
Fotografia digital, impressão finearte
594 x 841 mm
Vitória
2019
Produção e montagem
Castiel Vitorino Brasileiro
Série fotográfica
Vitória, 2019
Castiel Vitorino Brasileiro
Série fotográfica “São predadoras, e muitas vezes caçam e alimentam-se de outros animais maiores que elas”
Fotografia digital.
420 x 594 mm
Vitória
2019
Produção e montagem
Castiel Vitorino Brasileiro, Felipe Lacerda e Davi de Jesus


